Dia D da Saúde Única: acadêmicos da Medicina Veterinária orientam sobre zoonoses
30/04/2024
13:31
Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Caroline Simor
O Médico Veterinário também tem como responsabilidade o cuidado com a saúde das pessoas e essa formação se dá por meio da compreensão das zoonoses e arboviroses, doenças transmitidas por animais, incluindo insetos e aracnídeos. Para oportunizar aos acadêmicos uma atividade prática de orientação para a comunidade, o curso de Medicina Veterinária realizou uma ação especial no Dia D de Saúde Única.
A atividade reuniu estudantes do terceiro nível do curso, orientados pela professora Dra. Giselli Ritterbush. Segundo ela, o objetivo foi desafiar os alunos a traduzir para a comunidade questões que muitas vezes passam despercebidas, mas que podem ter um impacto significativo na saúde geral. “A ideia do evento, que chamamos de Dia D da Saúde Única, foi pedir que os alunos preparassem materiais para apresentar as doenças que estamos estudando, mostrando, de forma clara, lúdica, explicando para qualquer pessoa que passasse”, explicou.
A professora destacou que os estudantes convidaram amigos e familiares e que a atividade também contou com a presença de representantes da Secretaria de Saúde e da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), regional Passo Fundo. “É muito importante falarmos sobre saúde única e sobre a inserção do médico veterinário na área da saúde também. Desde o início da graduação os estudantes são desafiados a pensar nisso, então, a ideia de mostrar esses trabalhos foi justamente para que eles conversassem com pessoas que não são do ramo, que não conhecem esse termo, explicar o que é uma zoonose, uma doença que pode ser transmitida dos animais para os seres humanos”, destacou, ressaltando que para o trabalho eles pesquisaram oito doenças diferentes, envolvendo zoonoses e arboviroses.
Do conceito para a prática
Fiscal da Seapi, Giseli Cristine Branco observou que os estudantes estavam bem preparados para responder as perguntas e que ações como esta farão deles profissionais mais qualificados no mercado. “Eu vejo como importante a iniciativa, considero essencial que a Universidade passe a ideia da saúde única para os alunos, principalmente para os futuros médicos veterinários. Além disso, o aluno vai despertando para outras possibilidades ao longo dos anos de estudo, vai conseguindo fazer os links com as outras disciplinas, enfim, e vai entendendo a sua importância dentro desse contexto tão importante que é a saúde pública”, comentou.
Para o acadêmico Pedro Henrique Simioni Dalla Rosa, a ideia, além de ser uma oportunidade de aprendizado, também proporcionou uma nova forma de apresentar os conteúdos. “Esse projeto foi bem legal justamente porque aprendemos bastante, desde a produção do trabalho até a apresentação e foi de uma maneira mais leve e até divertida. É muito importante mostrarmos isso já que muitas pessoas têm muitas dúvidas sobre as doenças, não conhecem a forma de infecção, sintomas e o quão crítico pode ser não procurar ajuda”, frisou, destacando que ao estudar a toxoplasmose para apresentar, se sentiu em uma grande feira de ciências.
Isadora Castaman Souilljee destacou que o conhecimento adquirido em sala de aula precisa ser compartilhado e, por isso, atividades como essa, acabam sendo ferramentas no processo de levar informações. “É importante o conhecimento sobre a prevenção dessas doenças, entender como elas ocorrem, para que depois possamos trabalhar na prevenção e no cuidado com os animais e com as pessoas”, observou.