Jornada

UPF recebe escritores vencedores do Prêmio Sesc de Literatura

06/09/2019

13:59

Por: Assessoria de Imprensa

Juliana Leite e Tobias Carvalho conversam com a comunidade acadêmica e agentes de leitura das Jornadas Literárias no dia 3 de outubro

A Universidade de Passo Fundo (UPF) receberá, no dia 3 de outubro, os autores vencedores do Prêmio Sesc Literatura 2018, Juliana Leite e Tobias Carvalho. O primeiro encontro no Campus será com os agentes de leitura das Jornadas Literárias, às 14h, no auditório da Biblioteca Central. Já às 19h20min, no auditório do Centro de Educação em Tecnologia (CET), os autores conversarão com estudantes dos cursos de Letras e Pedagogia e do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL). Ambas as atividades são gratuitas e abertas para o público em geral.

A ação é do projeto Jornada em Movimento, com parceria do Sesc. “Apesar da juventude dos escritores, ambos apresentam texto com grande maturidade em termos de temática e de estética. A presença desses autores coloca, como já é de nosso histórico, Passo Fundo no dinamismo de sistema literário brasileiro contemporâneo, no qual atuam tanto a Jornada quanto o Sesc, na ordem da mediação de leitura e da formação de leitores e de escritores”, comenta um dos coordenadores das Jornadas Literárias, professor Dr. Miguel Rettenmaier.

Sobre os autores

Juliana Leite

Nasceu em Petrópolis (RJ), em 1983. Graduada em Comunicação Social e mestre em Literatura Comparada pela UERJ, ganhou o prêmio Sesc de Literatura e o da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) por seu romance de estreia, “Entre as mãos” (Record, 2018), o qual é ainda semifinalista no Prêmio Oceanos 2019. O romance trata de uma tecelã que, depois de um grave acidente, precisa retomar seus dias, reaprender a comunicar-se e a tratar das decorrentes cicatrizes físicas e interiores. O texto envolve distintas temporalidades, em fios narrativos entrecortados como um destino em retalhos.

Tobias Carvalho

Nasceu em Porto Alegre (RS), em 1995. Cursa Relações Internacionais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e já participou de oficinas literárias. “As coisas”, seu livro de estreia, embora seja um livro de contos, pode ser lido como uma narrativa de maior urdidura, a qual costura de vivências humanas homoafetivas. No complexo que envolve sentimentos e angústia, os aplicativos e os encontro furtivos dão novos tons à solidão em rede.

 

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