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  2. 12/07/2017
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UPF formaliza acordo para ensino nas áreas da saúde com a Prefeitura de Passo Fundo

A Universidade de Passo Fundo (UPF) formalizou, nessa terça-feira, dia 11 de julho, a efetivação de um contrato com a Prefeitura de Passo Fundo. O Contrato Organizativo de Ação Pública Ensino-Saúde (Coapes) estabelece o uso de todas as unidades de saúde como potenciais locais de ensino e, também, para capacitação dos servidores públicos em uma lógica de educação permanente. O acordo também servirá para fortalecimento da integração com a UPF e outras instituições de ensino, como Fasurgs, Imed e UFFS, além do Hospital da Cidade, do Hospital São Vicente de Paulo e da comunidade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em Passo Fundo.

Para a vice-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da UPF, Bernadete Dalmolin, que esteve presente na assinatura do contrato, o acordo fortalece a atenção à saúde básica e beneficia a comunidade. “Esse é um momento histórico em que as IES e os Serviços de Saúde se reúnem em torno de um contrato organizativo único”, destaca.

Na opinião da vice-reitora, o acordo representa o fortalecimento da formação em saúde, uma vez que o munícipio, por meio da Secretaria Municipal de Saúde e do Conselho Municipal de Saúde, passam a fazer a articulação entre todas as Instituições (IES, Hospitais e Rede municipal) e as comunidades. “Essa articulação facilita ‘encontros’ entre as necessidades de saúde da população, os profissionais dos serviços e os alunos em formação, traduzindo na prática a competência do SUS, que é a ordenação dos Recursos Humanos na Saúde”, ressalta.

Outro ponto importante, segundo ela, é o planejamento conjunto entre as instituições locais, na organização e na execução das atividades de ensino-serviço, de modo que, ao realizar atividades nesses espaços, seja possível contribuir com o trabalho na saúde. “Esse trabalho vai fortalecer as relações internas entre os cursos (a interdisciplinaridade entre as profissões) e o trabalho colaborativo e complementar entre IES e Serviços. Cada um vai poder oferecer o que faz de melhor e aprender com o outro”, avalia, apontando ainda que o contrato também oportunizará colocar no centro do trabalho os “usuários de saúde” e seus contextos, permitindo que se destine a esses sujeitos um olhar sistêmico e cuidadoso. “Isso refletirá em uma melhor qualidade de atenção à saúde e em uma melhor formação acadêmica”, conclui.