Alfredo Custódio
ALFREDO CUSTÓDIO
Érica Passos, Jaíne Bernardi, Maikiele Bugs
História da África e da Cultura Afro-brasileira | Turma 2023.01 | Curso de História | Universidade de Passo Fundo
Vida pessoal
Alfredo Custódio foi cantor, compositor e instrumentista. Nasceu em 24 de fevereiro de 1919, filho de Francisco Custódio e Maria Custódio. O músico, que ficou conhecido como Alfredinho, foi casado com Guiomar Custódio e teve três filhos, Ruth, Ester e Fredomar. Foi uma figura importante na cena artística de Passo Fundo, estado do Rio Grande do Sul, marcando presença em bailes, rádios, compondo e cantando marchinhas de carnaval e jingles políticos. Alfredinho faleceu em 4 de setembro de 1974, deixado registrada parte de sua vida em uma breve carta autobiográfica, escrita durante um período em que ficou internado no Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo.
Vida profissional
Conforme consta em sua carteira da Ordem dos Músicos do Brasil, Alfredinho detinha o título de acordeonista, mas segundo sua carta autobiográfica, composta por “Minha Longa Caminhada” e o início da memória “Minha Jornada Profissional” (1969), ele tocava 16 instrumentos, entre eles, violão, banjo, bateria, piano e guitarra. Alfredo Custódio começou sua vida profissional com 22 anos de idade. Aos 24 anos trabalhou como banjista em um dancing situado na Rua 15 de Novembro, em Passo Fundo. Após esse período atuou em outro dancing na cidade de Erechim no Rio Grande do Sul.
Alfredinho fez dupla com Orlando Lourenço de Quadros, época em que tocaram em diversos bailes e rádios. Alguns registros de seu acervo, custodiado pelo Arquivo Histórico Regional (AHR-PPGH/UPF), mostram que tocou no CTG Lalau Miranda de Passo Fundo. Alfredinho e Orlando fizeram parte do Quarteto Gaúcho com Carioca do Piston e Carlinhos, músico que tinha deficiência visual.
Obras
Alfredinho compôs diversas obras como marchinhas de futebol, de carnaval e políticas, além de fazer cantigas publicitárias. Algumas de suas composições são:
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“O hino do Sport Clube Gaúcho De Passo Fundo”, em conjunto de sua filha Ruth Vieira Custodio;
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“Sou Canarinho”, escrito para o Clube Ypiranga de Erechim;
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“Brasil dono da bola”;
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“Sou colorado” (samba);
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"Parabéns gaúcho cinquentão" (marchinha);
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“Inter você é bom” (marchinha);
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“Pra frente meu Grêmio” (marchinha);
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"Ninguém segura mais este país";
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“Não me disse adeus” (valsa);
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“Recordação da fronteira”, em conjunto de Orlando;
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“Meu santo é forte” (xote), em conjunto de Martinho;
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"O Mobral te chama, meu irmão”, com sua filha Ruth Vieira Custodio;
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“Quanto dói uma partida” (valsa);
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"Gaúcha ingrata” (valsa);
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“A culpa é você”, letra de Epaminondas Xavier e música de Orlando e Alfredinho;
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“Recordando o passado” (samba choro).
Gravações
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“Vida Campeira”, gravada em conjunto com Martinho;
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“Braço é braço”, gravada em conjunto com Martinho.