Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Divulgação
"O Gato no Escuro – Fragmentos Audiovisuais" conta com o apoio do Acervo Literário de Josué Guimarães da UPF
Após cerca de seis meses de produção, foi ao ar no Youtube o documentário "O Gato no Escuro – Fragmentos Audiovisuais", inspirado na obra do escritor gaúcho Josué Guimarães. O documentário, com pouco mais de 30 minutos de duração, reúne três curta-metragens, cada um baseado em um conto do livro “O gato no escuro”, além de bastidores da produção. O documentário é uma produção do Coletivo Cênico Duovú, do ator gaúcho Jossias Brauers e do ator carioca Luiz Henrique Castro. O projeto tem o patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do edital “Cultura Presente nas Redes 2”, com apoio do Acervo Literário de Josué Guimarães da Universidade de Passo Fundo (Aljog/UPF).
De acordo com Jossias, a repercussão foi muito boa depois da estreia, com um grande número de pessoas acompanhando os vídeos. “Um dos nossos grandes intuitos é mostrar a desconstrução humana, e principalmente mostrar que a obra do Josué é atemporal, porque a gente conseguiu trazer todos esses assuntos para a atualidade, temas que hoje em dia são tão vigentes”, contou.
Além dos curtas e dos bastidores, o documentário conta com depoimentos sobre a execução de cada um deles e a experiência dos atores com a obra de Josué. “Tentamos buscar o mais fiel à obra e aos costumes, sendo que, como já foi dito, a obra de Josué é completamente atual e adaptável aos dias de hoje. Todas essas questões ficaram muito presentes na hora em que nos aprofundamos nas obras, causando e instigando tantas reações que só uma obra intimista como a de Josué seria capaz”, enfatizou o ator.
Aljog colaborou para pesquisa
Para fazer o documentário, os integrantes do Coletivo precisaram estudar profundamente a obra e Josué. Para ajudar nessa tarefa, o Aljog foi parceiro no apoio ao projeto na colaboração com a pesquisa. O coordenador do Acervo discutiu com os integrantes do projeto, que ainda conta com a disponibilidade de Adriana Guimarães, filha do autor e herdeira do espólio.
Para o professor Dr. Miguel Rettenmaier, coordenador do Acervo, esse tipo de iniciativa reforça o quanto a obra de Josué Guimarães é atual, mesmo que construída em um contexto e linguagem específicos, em resposta às demandas de um período político em particular. “A transcriação dos contos para outro código, o audiovisual, é essencial para a releitura de contos que ainda têm muito a dizer e a revelar”, pondera Rettenmaier.
Assista ao documentário
Galeria de Imagens
Notícias relacionadas