Diferentes perspectivas sobre o Dia da Mulher

A comunidade acadêmica da Universidade de Passo Fundo (UPF) têm, ao longo deste mês, a oportunidade de conferir diferentes exposições artísticas que têm o Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março, como principal temática. Ao todo, cinco quatro mostras organizadas pelo curso de Artes Visuais, pelo Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS) e também pelo Projur Mulher e Diversidade. 

Na sala de artes Laura Borges Felizardo, na Faculdade de Artes e Comunicação (FAC), está a exposição “8 de março”. A instalação tem como principal proposta desmistificar a imagem que o Dia da Mulher tem na sociedade, desconstruindo a figura do feminino frágil e passivo, lembrando que a data simboliza mais do que flores e chocolates. Construída pelas acadêmicas do curso de Artes Visuais Giulia Cittolin, Juliana Fernandes, Luiza Schallenberger e Tatiana Kulmann, a mostra também representa a luta de milhares de mulheres pelos seus direitos. Também na FAC, na Rua das Artes, está a exposição “Universo Feminino”, que reúne obras de acadêmicos do curso que representam a luta das mulheres. 

Organizada pelo MAVRS, a exposição “Mulheres, academia & artes” é uma homenagem às artistas femininas do acervo do Museu. Montada no hall da Reitoria, tem como objetivo dar visibilidade às obras das artistas, que, além de sua produção plástica, tiveram uma formação universitária e associaram suas carreiras a estudos e pesquisas em arte. Até o dia 31 de março, o público poderá conferir técnicas de gravura, pintura, obra interativa, fotografia e serigrafia, e, junto delas, informações sobre a trajetória das artistas e a sua participação no sistema da arte. Entre essas artistas, estão Anna Letycia, Ester Basso, Helena Kaanna, Lia Menna Barreto, Maria Lídia dos Santos Magliani, Márcia Braga, Nina Moraes, Tereza Poester e Mariane Loch Sbeghen, coordenadora do curso de Artes Visuais. 

Já a exposição “Enigmas de Clara Pechansky”, também organizada pelo MAVRS, reúne, na Biblioteca Central, oito obras da artista Clara Pechansky. Com inúmeras mostras individuais e coletivas no Brasil e no exterior – como Bélgica, Holanda, Estados Unidos e Portugal –, Clara explora temáticas reincidentes e temáticas contundentes. Através de um clima de denúncia, a artista reúne crianças, mulheres, homens, reis, rainhas e uma série de outras figuras em situações de espera, perplexidade e apreensão. 

Além dessas, no saguão da Faculdade de Direito (FD), está a exposição “Filhos do Feminicídio”, organizada pelo programa de extensão Projur Mulher e Diversidade. Por meio de objetos, a mostra apresenta as histórias de crianças filhas de vítimas de feminicídio no Brasil. 

Todas as exposições são gratuitas e abertas também à comunidade externa. 

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