Ensino

Como inovar na saúde? Aula inaugural debate os avanços dos cuidados humanos

22/08/2024

16:35

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Luís Henrique de Melo

Evento buscou apresentar meios de inovação aos estudantes da saúde

O Instituto da Saúde (IS) da Universidade de Passo Fundo realizou, na noite desta quarta-feira, 21 de agosto, sua Aula Inaugural. Com mais de 500 estudantes reunidos no Centro de Eventos da UPF, o IS, Secretaria Municipal de Inovação de Passo Fundo e o UPF Parque se reuniram para debater: como inovar na saúde?

“O ambiente universitário é um espaço fértil para a criatividade e a experimentação”, nos disse a professora Me. Sandra Vanini, diretora do Instituto da Saúde. Na noite de debates, a professora foi a encarregada de incentivar que seus estudantes criem medidas para contribuir com a sociedade e a ciência. 

Em sua fala, Sandra afirma que a inovação pode vir de muitas formas, desde a noção de novas tecnologias até a implementação de novos métodos de cuidados, passando pela pesquisa e pela colaboração interdisciplinar, por exemplo. 

Processos para avançar na saúde

Quando os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável foram propostos pelas Nações Unidas no ano de 2012, um dos pilares para o avanço e desenvolvimento da qualidade de vida das pessoas foi encabeçado pela saúde e o bem-estar, que impacta diretamente no dia a dia das pessoas no mundo todo.

A inovação em saúde não passa somente pelo que é palpável, mas também nos processos de atendimento, como comentou a professora Dra. Ana Carolina Bertoletti, docente do Programa de Pós-Graduação em Envelhecimento Humano da UPF. 

“Não precisa necessariamente ser tecnológico ou na geração de um produto, mas também na inovação dentro dos processos e nos modelos de atendimento, focados no resultado e valor para o paciente”, comentou a professora, que foi uma das palestrantes da aula inaugural.

Conforme a Dra. Ana Bertoletti, diagnósticos precisos e rápidos quantizados a partir de dados e a inovação na educação de profissionais também fazem parte dos avanços em saúde existentes hoje. O atendimento personalizado também é uma das etapas para melhorar a gestão.

A tecnologia aliada ao desenvolvimento

A evolução da inovação em tecnologia também anda alinhada com a saúde. Hoje, diversos mecanismos existem para fomentar o avanço da tecnologia na saúde, como é o caso do UPF Parque, único parque científico do norte gaúcho, e programas públicos criados para investir em projetos, como é o caso do Passo para o Futuro, apresentado ontem aos estudantes.

Bárbara Fritzen, que está à frente da Secretaria de Inovação de Passo Fundo, enfatizou que estar em um ambiente que é um ecossistema de inovação como o existente na Universidade de Passo Fundo favorece a criação de meios para o avanço da saúde, envolvendo academia, poder público e sociedade civil.

Como secretária de inovação, Bárbara trouxe à Aula Inaugural uma visão ampliada do Passo para o Futuro, iniciativa que busca promover o desenvolvimento econômico e social através da inovação e do empreendedorismo na cidade.

“Passo Fundo quer ser referência em tecnologias inovadoras para as pessoas, apoiado nas discussões das ODS da ONU”, comentou Bárbara. Segundo a secretária, para criar o Passo para o Futuro foram realizados levantamentos para estipular missões de desenvolvimento. Entre as missões estão Cidade Sustentável, Cidade Educadora e a Cidade das Pessoas, que abarca o tema da saúde e da qualidade de vida. 

UPF Parque como estimulador de inovação

Único parque científico do norte gaúcho, o UPF Parque é um ambiente que estimula a inovação por meio de startups e projetos vinculados à academia. A gestora do UPF Parque, Dra. Cassiane Chais, estimulou os estudantes a apresentarem iniciativas inovadoras que contribuam para o avanço tecnológico na saúde e que ganharão suporte do Parque para o desenvolvimento das ações.

De acordo com Cassiane, iniciativas antes apenas guardadas em projetos ganharam fôlego com o UPF Parque, como é o caso do aplicativo eProHealth, criado dentro da Universidade e que serviu como um dos principais mecanismos de teleatendimento durante as enchentes vivenciadas no Rio Grande do Sul em maio deste ano.

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