Sete regiões do estado nos Bosques da Expodireto Cotrijal

Em 2002, a Expodireto Cotrijal inaugurou um espaço de destaque para ações de educação ambiental: a Casa do Meio Ambiente. Com um lago, área de árvores frutíferas nativas, o local compreende também o projeto Bosques Gaúchos. A UPF, por meio do Muzar e do Herbário, é parceira da iniciativa desde 2019. Na 23ª edição da Feira, Universidade e Cotrijal apresentaram a revitalização dos Bosques, com nova identificação da flora e fauna, exposição e interação com os milhares de visitantes. O espaço representa sete regiões do Estado dentro da Feira.

De acordo com a bióloga responsável pelo Muzar, Flávia Biondo, essa é a terceira vez que a equipe realiza exposições na Casa, oportunizando aos visitantes um olhar diferente com a natureza. “Essa parceria do Muzar e Herbário com a Cotrijal é parte de um projeto que vem sendo trabalhado desde 2019. Nossa expectativa era bem grande diante da transformação desse espaço da natureza, e conseguimos revitalizar a identificação das árvores dos Bosques Gaúchos”, explica.

Interação com o público, contato com a natureza e conscientização

Flávia destaca que desde o primeiro dia a interação com o público foi dinâmica e muito intensa. Ela lembra que a área dentro do Parque representa formações presentes em sete regiões do Rio Grande do Sul. "Conseguimos, com isso, a valorização da natureza nas suas origens, lembrando que cada ambiente tem sua especificidade e sem deixar de compreender a ligação entre a flora e a fauna”, destacou.

A bióloga também ressalta que há uma crescente sensibilidade nas pessoas em relação à temática. Segundo Flávia, muitas pessoas visitaram a Feira e buscaram a sombra dos bosques, consequentemente, vendo a identificação e a informação que consta ali. 

Deisi Sebastiani Nicolao, coordenadora de Meio Ambiente da Cotrijal, reforçou a importância da parceria. Para ela, a união da UPF com a Cotrijal permite que o espaço ganhe vida através do conhecimento. “Essa parceria foi muito importante para nós da Cotrijal, uma vez que não temos o conhecimento científico e acadêmico que a UPF tem. Com vocês aqui, com todo o conhecimento e toda a estrutura que foi montada, conseguimos revitalizar os bosques, trazendo informações para melhorarmos a identificação das plantas, as placas, nos auxiliando a identificar”, pontuou.

Além disso, Deisi observou que a movimentação proporcionada pelas ações da UPF, fez com que mais pessoas tivessem acesso aos Bosques. “A ideia de vocês de trazer estudantes já dirigidos aumentou a nossa movimentação e trouxe ainda mais visibilidade para essa ação tão importante. Queremos continuar com essa parceria de sucesso cada vez mais”, disse.
 

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