Ensino

Novos espaços para a pesquisa, extensão e conhecimento

12/11/2024

13:32

Por: Caroline Simor / Assessoria de Imprensa UPF

Fotos: Caroline Simor

Itec inaugurou dois novos laboratórios. Localizados no Prédio B5, eles agora estão mais próximos dos acadêmicos

O Instituto de Tecnologia da UPF inaugurou dois novos espaços para a pesquisa, inovação e extensão. Os laboratórios que estavam no UPF Parque agora estão ainda mais próximos dos acadêmicos e foram reformulados e ampliados para atender mais demandas. Localizados no Prédio B5, a Fábrica de Software e o Laboratório de Realidade Virtual e Visão Computacional já estão disponíveis para toda a comunidade acadêmica.

Os laboratórios já estão em funcionamento desde o início do semestre, mas foram inaugurados oficialmente na última semana. De acordo com o diretor do Itec, Dr. Carlos Leonardo Sgari Szilagyi, o viés mais técnico-científico vinculado ao UPF Parque foi remodelado e repensado. “Ampliamos e trouxemos para áreas maiores, com mais equipamentos, com novas tecnologias, nova infraestrutura, para atender agora as mesmas demandas que já tínhamos anteriormente, mas somando-se também agora todo o trabalho de extensão e curricularização da pesquisa e da extensão na graduação”, comenta, destacando o maior envolvimento dos cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, além dos demais cursos que integram o Instituto.

Para o diretor, o objetivo de reformular as duas propostas foi aproximar ainda mais o acadêmico das tecnologias, das empresas, das atividades extensionistas. “Esses laboratórios têm essa finalidade que é trazer o aluno para dentro desse espaço, para que ele tenha, primeiro, um local adequado para desenvolver os seus trabalhos e suas habilidades, e segundo, uma aproximação com esses entes, com esses professores, com esses profissionais, para eles conseguirem desenvolver, durante o seu processo formativo, todas essas novas correlações e esse relacionamento com essas novas estruturas”, explicou.

Coordenador da Fábrica de Software, o professor Jaqson Dalbosco destacou que a mudança trará ainda mais benefícios para os estudantes, potencializando as ações já desenvolvidas dentro do projeto. “São duas frentes que atuamos bastante aqui nesse laboratório. Na linha de serviços, desde projetos internos que a gente tem, como o próprio sistema acadêmico de carga horária, é desenvolvido aqui por uma equipe de professores e funcionários, gerido aqui pelo projeto. A segunda, na linha de serviços, desde capacitações, como é o caso do GDTI, até o ZZON, e também projetos como o aplicativo em parceria com o Centro Oncológico do São Vicente”, pontuou.

Ainda segundo Dalbosco, o laboratório abre portas para bolsistas e voluntários que queiram se envolver em ações. “Abrimos as portas para todos os nossos estudantes. Temos os alunos bolsistas, os voluntários e todo semestre convidamos o pessoal que quer se envolver. Agora nós temos um espaço bom aqui para que eles venham”, disse.

O professor Rafael Rieder é quem lidera o Laboratório de Realidade Virtual e Visão Computacional. Ele ressaltou que o espaço contempla projetos que envolvem especialmente a computação aplicada à agricultura. “O nosso carro chefe hoje são projetos nessa linha, onde a gente trabalha na geração de modelos de inteligência artificial para ajudar os colegas da área do agro a fazer monitoramento das populações de insetos, qualidade de sementes, também a questão de proteção de doenças, pragas, através de ferramentas computacionais que ajudam nesse processo”, salienta.

Além disso, o laboratório atua em projetos ligados à saúde, feitos em parceria com a Escola de Medicina da UPF. “Especialmente nessa frente, trabalhamos com o uso da realidade virtual, da realidade aumentada, para podermos, através de ferramentas, explorar a parte lúdica, a parte de games, para tentar passar para as pessoas que utilizam essas ferramentas algo diferenciado, algo que chame a atenção, algo que conecte mais eles tecnologicamente e, obviamente, se sintam, nesse espaço, como se eles estivessem no espaço real”, observa. 

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