A análise em química forense é uma medida importante para auxiliar no combate ao tráfico de drogas
Com o objetivo de aprofundar a técnica analítica cromatográfica na análise de amostras de cocaína, a acadêmica do curso de Química da Universidade de Passo Fundo (UPF) Fernanda Machado de Oliveira, sob a orientação da professora Janaína Fischer, está desenvolvendo uma pesquisa com a finalidade de caracterizar o perfil químico da droga.
A cocaína é um alcaloide extraído de folhas de Erythroxylon coca. O processo de produção da cocaína possui diversas etapas. As folhas sofrem tratamento químico e são transformadas em uma pasta base, um extrato com 50% a 70% de cocaína. Geralmente, os laboratórios clandestinos utilizam inúmeros aditivos como cafeína, lidocaína, benzocaína, entre outros, com intuito de aumentar o volume final da droga.
A química forense é o ramo da ciência voltado para a produção de provas materiais para a justiça por meio da análise de substâncias diversas, como as drogas lícitas e ilícitas. As análises do perfil químico são preferencialmente realizadas por cromatografia gasosa. É uma técnica que fornece resultados seguros, principalmente quando vinculado ao analisador de massas, pois associa a estrutura da substância a ser identificada.
A pesquisa em química forense tem se destacado como uma medida muito importante, auxiliando no combate ao tráfico e ao uso de drogas ilícitas. O trabalho pode relacionar as amostras de diferentes apreensões, identificando rotas e origens geográficas de produção, o que contribui para que se chegue aos seus fabricantes. É a ciência química auxiliando no combate ao tráfico de drogas ilícitas.