Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Pedro Bregolin
Ação faz parte do Plano de Manejo da Instituição, que substituirá as árvores exóticas por espécies nativas no Campus I e Cepagro
A Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF) é reconhecida por suas ações de sustentabilidade e preservação ambiental. A arborização e vegetação presentes no Campus chamam a atenção pela beleza, quantidade e diversidade das espécies. Para manter o trabalho de cuidados com o meio ambiente, a FUPF realiza o processo de substituição das árvores exóticas por espécies nativas do Rio Grande do Sul. Ao todo, serão plantadas no Campus I e no Centro de Extensão e Pesquisa Agropecuária (Cepagro), 1,6 mil mudas de árvores de mais de 50 espécies nativas frutíferas e floríferas.
De acordo com Maritania Morgan Pavan, responsável técnica do Setor de Saneamento Ambiental da UPF, a ação está inclusa no Plano de Manejo protocolado junto à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam/RS), que permite a remoção das espécies exóticas e poda das espécies nativas. “Quando pensamos em sustentabilidade precisamos pensar até nas árvores já existentes. As árvores exóticas necessitam de muito mais água para sobreviver, além de oferecerem riscos para prédios e rede elétrica também. Nosso plano foi elaborado por um profissional devidamente habilitado e a Instituição está pondo em prática e cumprindo a legislação vigente”, explica.
O plantio das mais de 50 espécies de árvores nativas, frutíferas e floríferas, além de trazer muitos benefícios ao meio ambiente, ainda irá contemplar as legislações ambientais e a preocupação da FUPF quanto à sustentabilidade e preservação ambiental. “Com o plantio das espécies nativas, conseguiremos manter a fauna presente na Instituição, pois as aves e outros animais poderão se alimentar. Além disso, as árvores irão contribuir para o paisagismo e proporcionarão mais bem-estar para as pessoas, já que o campus recebe muitos estudantes e visitantes da comunidade”, destaca Maritania.
Área de preservação permanente
Além das amplas áreas verdes, a UPF conta com uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) com área de 32,21 hectares. Passa pela RPPN o Arroio Miranda, que deságua na barragem de captação para o abastecimento de água de cerca de 60% da população de Passo Fundo. Já o Cepagro, fazenda escola da UPF, conta com uma área de 270 hectares, utilizados para o ensino e a pesquisa da graduação e da pós-graduação, além de atividades de extensão e produção. “Somente no Cepagro foram plantadas 1,5 mil mudas de árvores nativas do número total, com o objetivo de adensar as APPs e enriquecer a flora ali existente, contando com grande número de espécies de nativas frutíferas que ainda não existiam nessa área”, ressalta a responsável técnica.
Para o presidente da Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF), Me. Luiz Fernando Kramer Pereira Neto, a FUPF mantém uma preocupação constante com a preservação ambiental, principalmente por se tratar de um dos campi mais arborizados e bonitos do Brasil. “Nesse sentido, é necessário o remanejo que efetivamente foi feito com o plantio das mais de mil árvores nativas e com a remoção de árvores exóticas, justamente visando manter o equilíbrio ecológico e a permanente preocupação que a Fundação tem em relação à preservação ao meio ambiente e ao cumprimento de todos os protocolos vinculados à área”, comenta o presidente.