Pesquisa e Inovação

Cidades inteligentes para o bem-estar do cidadão

01/07/2019

17:49

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação

Projeto de extensão da UPF atua para transformar cidades em espaços criativos, sustentáveis e inteligentes

A qualidade de vida do cidadão é um dos propósitos mais cobiçados pelos municípios, mas também um desafio. A Universidade de Passo Fundo (UPF) atua intensamente para incentivar esse propósito. Um dos projetos de extensão existentes na UPF voltado a esse propósito é o “Cidades inteligentes: tecnologia e inovação para o bem-estar do cidadão”. Os acadêmicos desenvolvem soluções tecnológicas e as testam no próprio campus, utilizando o espaço da Universidade como um laboratório, simulando situações encontradas em grandes cidades. 

O projeto de extensão, criado em 2016, possibilita a criação de soluções tecnológicas, por meio de aplicativos, que atendam às demandas das cidades, na busca do bem-estar do cidadão. “A intenção do projeto é promover ações que, por meio da educação, do uso da tecnologia e do engajamento dos moradores da cidade ou do campo, transformem as cidades em espaços criativos, sustentáveis e inteligentes, promovendo a qualidade de vida e o bem-estar”, pontua o coordenador do projeto de extensão, Dr. Roberto Rabello.

As soluções tecnológicas desenvolvidas são testadas no campus UPF, dentro do contexto de smartcampus, no conceito de CitiLabs, propiciando ao meio acadêmico um espaço experimental das tecnologias aplicadas, viabilizando no futuro o seu uso nas cidades. “O campus universitário é como uma cidade, visto que têm praticamente todas as suas características, porém, num contexto menor, possibilitando de forma mais simples o desenvolvimento e a aplicação de testes”, explica Rabello.

As ações articuladas entre as diversas áreas de conhecimento, os vários programas de stricto sensu, além de projetos de curricularização da extensão, possibilitam, além da criação de aplicações tecnológicas, sensibilização da comunidade sobre o tema, geração de demandas, discussão dos problemas e muito aprendizado sobre as cidades.  O projeto prevê ainda palestras sobre o tema, seminários, auxílio ao poder público para planejamento de ações, implantação de miniestações meteorológicas em área agrícola e sistema de alerta de doenças a partir dos dados coletados.

O projeto possui uma grande integração com a pesquisa, principalmente por meio de trabalhos realizados nos programas de pós-graduação em Computação Aplicada (PPGCA) e em Engenharia Civil e Ambiental (PPGEng), nos quais os alunos dos mestrados desenvolvem seus trabalhos interagindo com bolsistas de extensão e voluntários dos cursos da área da tecnologia de informação e das engenharias Elétrica, de Computação e Ambiental.

O acadêmico do sétimo nível do curso de Engenharia de Computação, Rafael Gustavo Panizzon, integra o projeto desde o começo do ano. “O projeto tem forte relação com meu curso, já que buscamos desenvolver soluções através da tecnologia para melhorar a vida das pessoas. O tema do projeto também tem grande importância devido ao fato de que ao redor do mundo as cidades precisam cada vez mais de soluções inteligentes para resolver os problemas”, comenta o acadêmico, que é bolsista Paidex.

Ações já realizadas
A principal ação realizada foi a implementação e implantação de uma rede LPWAN ( Low Power Wide Area Network), frequentemente utilizada em IoT (Internet of Things, ou Internet das coisas), para coleta de dados de diversos tipos. Especificamente para esse projeto, foram instalados sensores que detectam temperatura, umidade do ar, além de dióxido de nitrogênio (NO2), dióxido de enxofre (SO2) e monóxido de carbono (CO), todos relacionados diretamente com as emissões veiculares. 

Além do Índice de Qualidade do Ar, foram disponibilizadas informações referentes às principais fontes dos poluentes monitorados, danos à saúde causados pela exposição ao ar poluído e estratégias de redução das emissões atmosféricas, tanto por parte dos cidadãos quanto da gestão pública. Atualmente, há três pontos de coleta desses dados no campus, mas busca-se, a partir de agora, ampliar o número de sensores e o número de pontos, inclusive fora do ambiente universitário. 

O projeto “Cidades inteligentes: tecnologia e inovação para o bem-estar do cidadão” é um dos projetos de extensão do Programa UniverCidade Educadora e Inteligente UPF, ligado ao Instituto de Ciências Exatas e Geociências (Iceg) e à Faculdade de Educação (Faed).

Confira o nome dos integrantes do projeto:

Ana Carolina Bertoletti De Marchi - Iceg/PPGCA
Carlos Amaral Hölbig - Iceg/PPGCA
Cristiano Roberto Cervi - Iceg/PPGCA
Daniela Santos - Feac
Francisco Dalla Rosa - Fear/PPGEng
José Maurício Carré Maciel - Iceg
Luciana Londero Brandli - Fear/PPGEng
Marcelo Trindade Rebonatto - Iceg/PPGCA
Marcio Taschetto da Silva - Faed
Pedro Antonio Müller - Iceg
Rafael Rieder - Iceg/PPGCA
Rangel Casanova Daneli – Engenheiro Eletricista UPF
Roberto dos Santos Rabello - Iceg/PPGCA
Willingthon Pavan - Iceg/PPGCA

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