Ensino

Panetone funcional, pizza vegana e salame com nozes: acadêmicos da UPF desenvolvem novos produtos alimentícios

20/12/2022

10:10

Por: Assessoria de Imprensa

Fotos: Caroline Lima

A iniciativa, realizada no curso de Engenharia de Alimentos, foi apresentada à comunidade acadêmica durante degustação no Centro de Convivência

Você já imaginou chegar em um supermercado e encontrar na gôndola um panetone funcional? Ou então uma pizza vegana? E que tal um salame com nozes? Desafiados a desenvolver produtos inovadores e que fossem viáveis de fabricar, acadêmicos do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade de Passo Fundo (UPF) colocaram, literalmente, a mão na massa ao produzir produtos que unem benefícios à saúde da população com demanda de mercado. 

A iniciativa, realizada durante a disciplina de Desenvolvimento de Novos Produtos, foi apresentada à comunidade acadêmica durante degustação no Centro de Convivência da UPF. De acordo com o professor Dr. Marcelo Hemkemeyer, a proposta foi que os estudantes criassem um novo produto, pensando na saúde da população, com preço de mercado e que contemplasse grupos específicos de consumidores. 

“Foi todo um processo de trabalho, eles tiveram que pensar desde a rotulagem até transformar efetivamente em uma indústria. Como é uma disciplina de final de curso, reuniram todas as informações para que esse produto fosse viável de fabricar. Foram muitas ideias apresentadas e no final optamos pela pizza vegana sabor marguerita, para contemplar os adeptos da alimentação vegana, o salame com especiaria, que é uma ideia mais de funcionalidade, tendo as nozes como um elemento que pode dar um sabor diferenciado e o panetone funcional integral com grãos que sai da receita tradicional sem perder nada da ideia do panetone”, afirma.

Segundo ele, num mercado cada vez mais específico, o engenheiro de alimentos pode se destacar e fazer a diferença em vários lugares. “A parte de desenvolvimento de produtos é um lugar que enxergo como uma oportunidade de congregar tudo o que é visto no curso, já que os acadêmicos conseguem ter esse diferencial como profissionais dentro da indústria. Mesmo uma indústria convencional está sempre de olho nos nichos de mercado, pois todo mundo quer novidades a todo momento”, comentou o professor.

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), o setor é o maior do país: representa 10,6% do PIB brasileiro e gera 1,72 milhão de empregos formais e diretos, tornando o Brasil o segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo, ao exportar seus alimentos para 190 países.

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