Por: Assessoria de Imprensa
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A Semana do Uso Racional de Medicamentos tem início sempre por volta do dia 5 de Maio, que é lembrado como o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. A iniciativa tem a finalidade de concretizar ações trazendo para o calendário um momento de repensar as práticas da sociedade enquanto usuários de medicamentos. Na UPF, diversas ações foram realizadas pelos cursos do Instituto de Saúde, com destaque para as atividades do curso de Farmácia.
De acordo com a coordenadora do curso, professora Dra. Luciana Grando, o objetivo das movimentações é conscientizar a população de que existe a necessidade de seguir a orientação dos profissionais de saúde para o uso de medicamentos e também alertar sobre os riscos da automedicação. “Este ano, a partir do convite do Conselho Regional de Farmácia (CRF-RS), durante a semana iluminamos o pórtico da UPF e o prédio do curso de Farmácia na cor azul em alusão ao nosso compromisso com a promoção desse cuidado”, destacou.
Conforme Luciana, todos os medicamentos, até aqueles considerados inofensivos, possuem riscos associados ao seu consumo. Assim, para utilização de qualquer medicamento, deve ser realizada uma ponderação: os benefícios associados ao medicamento superam os seus riscos? Por isso, a orientação qualificada, de um profissional da área da saúde como é o farmacêutico, é tão relevante. “Toda a formação do farmacêutico na UPF é pautada pela conscientização sobre o Uso Racional dos Medicamentos. Este ano, nós escolhemos como tema Os Desafios para o Uso Racional de Medicamentos Opioides. Esses medicamentos são analgésicos muito potentes, mas que tem um alto risco de toxicodependência, e por isso não devem ser utilizados como primeira escolha e nem para todos os pacientes. Este é um tema muito relevante pois estamos vivenciando uma “Epidemia de Opioides” nos Estados Unidos, onde há um grande número de mortes por overdoses e de toxicodependentes que iniciaram o seu uso de analgésicos opióides de forma prescrita por um profissional de saúde”, observou, ressaltando ainda que o curso recebeu farmacêutica Ana Paula Deliberal, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e egressa da UPF, para discutir o tema.
Para a coordenadora, é de conhecimento de todos os profissionais que o acesso à saúde não é algo simples no país. Em contrapartida, existem muitas farmácias, estabelecimentos comerciais, espalhadas pelas cidades. Desde 2014, Luciana lembra que, através da Lei 13.021, as farmácias são reconhecidas como “Estabelecimentos de Saúde”. Em sua visão, é muito positivo que exista a obrigatoriedade da presença de um farmacêutico em todos estes estabelecimentos. “Dessa forma, podemos garantir o acesso do paciente a um profissional da saúde, tecnicamente habilitado para dispensar medicamentos conhecidos como medicamentos de venda livre, juntamente com a orientação adequada para o uso destes e demais medicamentos. A orientação qualificada pode, ainda, prever a recomendação de medidas não farmacológicas e/ou recomendação da necessidade de uma consulta médica”, observou.
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