Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Camila Guedes
Primeira fase foi sediada na UPF, com 43 equipes de Instituições de Ensino Superior de todo o estado e de Santa Catarina
Estudantes da área de Tecnologia da Informação de todo o estado estiveram reunidos no Campus I da UPF para a primeira fase da Maratona de Programação. O evento, promovido pela Sociedade Brasileira de Computação, busca despertar o interesse nos estudantes ao estudo de algoritmos e estruturas de dados e a resolução de problemas num ambiente de competição. Na sede da UPF, participaram 43 equipes, totalizando mais de 150 competidores de Instituições de Ensino Superior federais e privadas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Desta primeira fase, que teve duração de cinco horas, saíram as duas equipes classificadas para a final, que ocorre em novembro, em João Pessoa, na Paraíba.
A Maratona de Programação promove nos estudantes a criatividade, a capacidade de trabalho em equipe, a busca de novas soluções de software e a habilidade de resolver problemas sob pressão. Para o coordenador da atividade na UPF, professor Marcelo Trindade Rebonatto, a Maratona desperta nos estudantes uma série de características que são buscadas por egressos de cursos superiores, mas principalmente características que são necessárias ao mercado de trabalho dos cursos de Tecnologia da Informação. “A UPF é, hoje, a maior sede da região sul. Em termos de número de escolas participantes, nós temos 12 escolas, ou seja, 12 diferentes universidades ou faculdades competindo aqui. E são 43 times. Isso dá um contingente de mais de 150 pessoas que estão interessadas em competições de programação, estão estudando programação e estão exercitando seus conhecimentos e aprimorando seus conhecimentos de programação”, pontua.
Durante a Maratona, a equipes, compostas por três estudantes, tentam resolver o maior número possível dos 10 ou mais problemas que são entregues no início da competição. À sua disposição estes alunos têm um computador e apenas material impresso (livros, listagens, manuais) para vencer a batalha contra o relógio, os demais competidores e os problemas propostos. Os competidores do time devem colaborar para descobrir os problemas mais fáceis, projetar os testes, e construir as soluções que sejam aprovadas pelos juízes da competição.
Um dos integrantes da equipe vencedora da sede de Passo Fundo, o estudante de Ciência da Computação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Luiz Henrique Brock Lago, destacou que a vitória foi uma realização. “Estamos há três anos tentando. Eu entrei na graduação durante a pandemia e não tinha conhecimento da Maratona, então, foi uma realização poder participar. E agora, é a próxima fase”, disse. Além da equipe de Luiz Henrique, Algoritmos da Força Brutaaal, a equipe Bagualosaurus (UFSM) também se classificou.
A UPF foi representada por cinco equipes. Entre os competidores da casa, esteve o acadêmico Dalton Adiers, que é membro do Clube de Programação. De acordo com o estudante, a preparação para a competição começou há muito tempo e a programação é uma iniciativa que os próprios estudantes vêm tentando fomentar dentro da Instituição. “Posso dizer, por mim, que a nossa preparação foi muito forte, por exemplo, a gente aprendeu bastante estruturas dos mais diversos, variados tipos. Eu me sentia bem preparado para a prova, apesar de não ter conseguido a classificação hoje, mas eu tenho certeza que futuramente a gente vai conseguir, que a gente vai chegar lá. Vale muito a experiência, com certeza o aprendizado foi excelente”, finalizou.
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