Aula Inaugural da Esan traz ferramentas para tomar decisões em cenários incertos

Como tomar decisões que favoreçam o nosso crescimento quando vivemos em um ambiente instável e repleto de riscos? Essa foi uma das principais reflexões propostas durante a Aula Inaugural da Escola de Ciências Agrárias, Inovação e Negócios (Esan) realizada na noite de sexta-feira, 30 de agosto. O evento reuniu centenas de estudantes das graduações e pós-graduações que compõem a Unidade Acadêmica, e teve como palestrante a consultora e escritora Keitiline Viacava. “Adaptabilidade decisória diante das incertezas” foi o tema da aula, que trouxe conhecimentos da neurociência como ferramentas para tomar decisões que levem aos objetivos de cada um, mesmo que seja necessário se adaptar diante dos diferentes cenários.

Os estudantes foram acolhidos pela diretora da Esan, Cleide Moretto. A professora Cleide lembrou que vários cursos de graduação e pós-graduação realizaram suas aulas inaugurais neste semestre, e que esse momento coletivo foi pensado para integrar todos os estudantes e professores que compõem a Esan. “Com certeza esta aula fará com que todos vocês saiam pelo menos com alguma reflexão adicional sobre as diferentes decisões que fazemos no dia a dia, na profissão, nas nossas carreiras, no nosso futuro” destacou a diretora.

Por que é tão difícil tomar decisões?

Keitiline destacou algo que já é uma percepção comum: o ambiente atual, repleto de incertezas e com mudanças de cenário frequentes, dificulta ainda mais a tomada de decisões. Por outro lado, cada vez mais o mercado demanda competências como agilidade, flexibilidade, resiliência e adaptabilidade. “Evolutivamente nós tendemos a ter aversão às novidades e aos riscos, a nossa tendência automática é fazer as coisas do mesmo jeito que a gente sempre fez, estudar o que a gente sempre estudou”, explicou a palestrante. “Isso é um paradoxo. Se a gente perguntar quem gosta de inovação, muitos vão levantar a mão, mas quem de fato está lá disposto a inovar, aceitar os riscos e os testes, os experimentos necessários para inovar, são muito poucos”, exemplificou. Mas como inovar diante desse cenário?

A convidada compartilhou alguns passos que ajudam a tomar decisões adaptativas. “Precisamos fazer uma boa leitura de contexto, para ampliar a nossa capacidade de seleção de informações. Também precisamos estar abertos para explorar as situações e a experimentação. Em seguida, podemos aprender e nos adequar aos feedbacks, tentar eliminar aqueles que estão nos atrapalhando e se ajustar para seguir naqueles que são positivos”, sugeriu Keitiline.

O UPF Parque esteve entre os apoiadores da aula inaugural da Esan.

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