Cogumelos do campus: projeto do curso de Ciências Biológicas identifica espécies
29/03/2022
12:52
Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Tainá Binelo
Sob orientação do professor Dr. Cristiano Buzatto, grupo de estudantes busca catalogar a diversidade dos fungos nos mais de 400 hectares do campus I da Universidade
Fungos de grande importância para o ecossistema, os cogumelos representam equilíbrio em espaços florestais e campestres, além de serem seres vivos com grande diversidade de formas, cores e tamanhos. Com uma estrutura de mais de 400 hectares, o campus I da Universidade de Passo Fundo é lar de grande diversidade deste organismo.
Sob orientação do professor Dr. Cristiano Buzatto, um grupo de acadêmicos de Ciências Biológicas, vinculados ao Laboratório Multidisciplinar Vegetal (Multiveg), iniciou em fevereiro um levantamento para identificar quais espécies estão presentes no campus. Até março de 2022, mais de 30 já foram classificadas.

Realizada por meio de coletas e registros fotográficos semanais, a catalogação busca apresentar mais informações sobre os cogumelos, visto que muitos mitos ainda os rodeiam. “Muitas pessoas pensam que os fungos são algo ruim, mas na verdade não. Eles estão ali por uma razão, para que exista uma interação com toda a biota que está naquele ambiente, além de auxiliar na comunicação do solo. Ainda, têm a capacidade de realizar a decomposição da matéria orgânica, promovendo a reciclagem de nutrientes que já fizeram parte de outros seres vivos”, aponta o professor, ao falar sobre a importância dos fungos para o meio-ambiente.
Encontrados com maior frequência e diversidade em locais úmidos e florestas, os cogumelos podem ser tóxicos, comestíveis ou alucinógenos. “Durante a pesquisa, queremos criar um catálogo capaz de apresentar para todos a grande diversidade de indivíduos, para que saibam quais são o quê. São feitos registros fotográficos, coletas de espécies, registros de dados, quem os fez e onde, para que fique completo e possamos incorporar”, afirma o professor.
Participante da iniciativa, a estudante do terceiro nível do curso de bacharel em Ciências Biológicas Júlia Finger Dutra afirma que participar do projeto auxilia na sua formação, além de apresentar e inseri-la ainda mais na profissão que escolheu. “Sempre quis fazer algo assim e agora conseguir colocar em prática é muito bom! Acho muito importante, principalmente para adquirir experiência na área de pesquisa, que é um dos meus interesses”, conclui.

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