Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Camila Guedes
Nona edição da Cerimônia do Jaleco do curso de Medicina reuniu calouros, veteranos, professores e familiares para celebrar o momento que marca o início da trajetória na futura profissão
Um item, a partir de agora, obrigatório e inseparável. Após cerca de um mês de aulas, os acadêmicos do curso de Medicina da Universidade de Passo Fundo finalmente receberam o símbolo da profissão que escolheram. A Cerimônia do Jaleco, promovida semestralmente pela Escola de Medicina, marca o momento em que estudantes dão início à sua trajetória de seis anos para realizarem o sonho de se tornarem médicos. A atividade foi realizada no sábado, dia 1º de abril, momento em que, apadrinhados pelos veteranos do curso, e acompanhados de perto por professores e familiares, comemoraram esse momento tão esperado.
Em sua 9ª edição, a Cerimônia também é um momento que propõe mais leveza à formação, uma vez que a exigência em sala de aula e nas práticas, se faz presente no dia-a-dia. A caloura Laura da Silvia Nunes ressaltou a importância dos familiares e amigos na caminhada. Para ela, a cerimônia permite que os novos acadêmicos possam ver, agora do outro lado, o início de uma nova jornada. “Esse é primeiro momento de muitos, onde vamos poder olhar para nossa caminhada com um olhar mais maduro, apoiados com todos que nos ajudaram a construir essa trajetória, a vestir pela primeira vez esse jaleco, que agora será parte de nós. O caminho não será fácil, mas sabemos que o sorriso e o carinho de um paciente, o encontro de um tratamento que fará bem a alguém, serão os pagamentos mais importantes que iremos receber. Antes de sermos clínicos ou cirurgiões, somos únicos, e o que fará diferença, no final é quem está por trás do jaleco”, frisou.
Maurício Konig Luz já é veterano e trouxe a experiência de já ter vivenciado o momento de vestir o jaleco. Segundo ele, o momento marca uma etapa, que começa a ser experimentada. “Esse momento exige que façamos uma pergunta: quando você se torna médico? Cada um tem uma resposta diferente, cada um tem um começo e um fim. Por isso, essa cerimonia é especial, porque define um tempo, define o início. Que todo aquele esforço para passar e ingressar no curso, valeu a pena. A partir desse momento, temos todas as oportunidades pela frente, apesar dos desafios, das pilhas de materiais para estudar, tudo valerá a pena. E tudo isso é verdadeiro porque vivemos esse sonho da medicina juntos”, observou em sua fala.
De acordo com o diretor da Escola de Medicina, professor José Basileu Caon Reolon, ao entregar aos acadêmicos o jaleco, é possível ver que eles têm a noção de que a medicina é um sonho, mas também é um caminho a ser construído. “Temos a obrigação de dar oportunidade para que vocês exerçam o melhor, com estratégias, técnicas e conhecimentos que façam os melhores profissionais. Do atendimento clinico, na emergência, na cirurgia, no atendimento ao setor público e privado, nossos acadêmicos vão para o mercado preparados para serem os melhores”, observou.
Para a coordenadora do curso, professora Simone Reis, a medicina é uma profissão nobre e complexa que exige dedicação, esforço e compromisso. Por isso, em sua fala, destacou que, ao longo dos próximos anos, os estudantes enfrentaram grandes desafios. “Eles terão que colocar em prática habilidades e experiências para pessoas que estarão enfrentando seus momentos mais vulneráveis. Uma jornada incrivelmente gratificante. Terão a oportunidade de aprender sobre o corpo humano, suas doenças e curas, mas acima de tudo, sobre pessoas. Com disciplina, dedicação, ética e respeito às pessoas. Habilidades como comunicação, responsabilidade e, mais do que nunca, trabalho em equipe”, ressaltou.
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