UPF e Corsan firmam parceria para ações em projetos ambientais e de pesquisa

A Universidade de Passo Fundo (UPF) e a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) firmaram uma parceria que prevê a realização de quatro projetos de pesquisa e preservação ambiental. O início oficial das atividades foi marcado pelo plantio de dez mudas de araucárias, na quarta-feira, 4 de novembro. Inicialmente, dois hectares de área da barragem da Fazenda da Brigada Militar serão recuperados com o plantio de 600 mudas de árvores frutíferas nativas, sendo 200 mudas de araucárias e 400 de espécies frutíferas, como cereja do Rio Grande, guabiroba, uvaia e camboatá.

A parceria prevê o cultivo e a manutenção do local por um ano, conforme explica o gestor de relações institucionais da Corsan, Aldomir Santi. “A intenção é dar mais qualidade às nascentes de água, melhorando a mata ciliar. Sabemos que árvores nativas atraem pássaros que espalham sementes, melhoram o microclima local e contribuem para o equilíbrio ecológico. Também há ganhos na qualidade do solo e na oferta da água”, destaca.

Depois do plantio na barragem da Fazenda, a ação será aplicada em dois hectares que compreendem o entorno da represa do Arroio Miranda. “Vamos começar com as espécies pioneiras que são aquelas que precisam de pleno sol, como a araucária, e depois vamos agregar mudas de árvores frutíferas nativas”, comenta o professor da UPF e coordenador do Laboratório de Manejo da Vida Silvestre (Lamvis), Dr. Jaime Martinez. A iniciativa envolve acadêmicos da Instituição e o Green Office UPF, que atua em ações e projetos voltados à sustentabilidade e mudanças climáticas. 

Participaram do plantio das primeiras mudas o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, professor Dr. Antônio Thomé e o gerente de Prestação de Serviços da UPF, Clóvis Tadeu Alves.

Além do projeto de proteção do entorno dos mananciais de Passo Fundo, a parceria prevê o monitoramento da qualidade dos mananciais, a revitalização e o estudo da Bacia do Rio Passo Fundo e a pesquisa de soluções de uso alternativo para o lodo proveniente das estações de tratamento da água. As ações serão desenvolvidas pelo período de doze meses.

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