Por: Assessoria de Imprensa
Fotos: Caroline Lima
Formação sobre o parasita Trichinella spiralis é voltada para funcionários de frigoríficos e conta com participantes de todo o Brasil
O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de maiores produtores e exportadores de carne suína do mundo. Para ajudar as empresas desse segmento a cumprirem com as exigências necessárias para executar a atividade, a Universidade de Passo Fundo (UPF) oferece, há duas décadas, o curso in company sobre o parasita Trichinella spiralis, causador da doença Triquinelose. A formação é voltada para funcionários de frigoríficos e conta com participantes de todo o Brasil.
Desenvolvido pela Escola de Ciências Agrárias, Inovação e Negócios da UPF, o curso prepara os funcionários para trabalharem nos laboratórios de Trichinella nas empresas exportadoras de carne suína e equina. “A trichinella é um parasita, no qual a contaminação e o contágio ocorrem por meio de carne de proteína animal infectada, principalmente, suínos e equinos”, explica a coordenadora do curso, professora Dra. Maria Isabel Botelho Vieira, ao mencionar. “O Brasil não tem esse parasita, entretanto, como nós exportamos para grandes mercados, como Europa, China e Rússia, precisamos provar que não temos. Para seguir as exigências internacionais, realizamos esse curso que habilita os colaboradores das empresas a receberem as auditorias externas e internas dos profissionais, dos veterinários e do governo federal”, afirma.
Mantendo um convênio com a Associação Brasileira de Proteína Animal há 20 anos, a UPF é a única instituição do Brasil que ministra o curso para essas empresas. “Durante esse curso, que é de certificação rápida, os participantes aprendem o método de digestão enzimática, de amostras combinadas, que imita a nossa digestão, já que a carne vai ser consumida por seres humanos. Então, fazemos uma simulação do processo enzimático que acontece em nós e, com isso, garantimos que a carne que está sendo exportada está livre desse parasita”, comenta a professora.
A última formação do ano foi realizada no mês de novembro, nos laboratórios do curso de Medicina Veterinária. “Temos uma demanda muito grande porque o Brasil acelera, muitas vezes, o processo de habilitação de novos frigoríficos para exportação de carne suína e equina e, quanto mais frigoríficos habilitados, maior é a demanda para que a gente possa fornecer esses cursos”, destaca.
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