Por: Assessoria de Imprensa
Ao separar corretamente os resíduos, a comunidade acadêmica ajuda a ampliar a renda dos trabalhadores da Cooperativa Amigos do Meio Ambiente (Coama)
Um refrigerante, uma água, um lanche… consumir produtos como esses faz parte da rotina de muitos de nós, e mal nos damos conta dos resíduos gerados. Mas para os trabalhadores da Cooperativa Amigos do Meio Ambiente (Coama), cada garrafa pet, latinha ou papel reciclado impacta na renda mensal. A cooperativa mantém convênio com a Fundação Universidade de Passo Fundo (FUPF), e duas vezes por semana, vem até o Campus I para recolher os resíduos recicláveis. Essa parceria traz muitos benefícios: para a Universidade, que por meio dessa e de outras ações realiza uma destinação responsável; para a Coama, que amplia a quantidade de materiais recolhidos; e para todos nós, com a preservação do meio ambiente. Mas para que essa parceria funcione, a atitude de cada funcionário, professor e estudante faz a diferença.
Como separar os resíduos?
Aqui na UPF, os resíduos não perigosos, denominados Classe II, são descartados em sacos plásticos nas cores verde (recicláveis) e preto (não-recicláveis). Quando tiver algum descarte a fazer, lembre-se de utilizar a lixeira correta:
Lixeira com saco verde - reciclável
- Papel e papelão
- Garrafas pet, canudinhos e copos
- Embalagens de plástico
- Garrafas de vidro
- Latas de alumínio
Lixeira com saco preto - não reciclável
- Cascas de frutas
- Papéis sanitários
- Erva-mate e borra de café
- Embalagens sujas de alimentos
- Chicletes
- Embalagens de isopor
Como é feita a coleta?
Depois de serem colocados nas lixeiras, os resíduos são recolhidos por funcionários da UPF e depositados nos contêineres de diferentes cores: verde para reciclável e cinza para não reciclável. Localizados em diversas ruas do Campus, os contêineres armazenam os resíduos até o recolhimento, que é realizado de duas formas: os materiais recicláveis são coletados pela Coama, e os resíduos não recicláveis são recolhidos pelo serviço municipal.
O que acontece se os resíduos não são separados?
A mistura dos resíduos recicláveis e não recicláveis traz diversas consequências negativas. Uma delas é que muitos materiais que poderiam ser reciclados acabam indo para aterros, causando impactos ambientais facilmente evitáveis. Além disso, lidar com resíduos não separados dificulta o trabalho dos recicladores, impactando no orçamento de diversas famílias que têm a reciclagem como fonte de renda.
O que vem depois da coleta?
Depois que os resíduos da Universidade são recolhidos pelos caminhões, eles têm dois destinos: a Coama, para os recicláveis, e a Central de Triagem e Transbordo, para os não recicláveis. Para conscientizar sobre a importância desses processos, na última quarta-feira, 3 de julho, o Setor de Saneamento Ambiental e a Divisão de Gestão de Pessoas promoveram visitas a esses dois locais, por meio de mais uma edição do curso interno Gestão de resíduos recicláveis e não recicláveis.
Durante a atividade, os funcionários e professores participantes conheceram a Central de Triagem e Transbordo, onde atua a Cooperativa de Recicladores Parque Bela Vista (Recibela), e a Coama. Nesses locais, foi possível acompanhar o trabalho dos recicladores, que manuseiam, sacola por sacola, todo o material recolhido pela cidade.
Após as visitas, os participantes se reuniram para ampliar conhecimentos e tirar dúvidas sobre o tema. Para Maritânia Morgan, do Setor de Saneamento Ambiental, a Universidade pode melhorar a qualidade dos resíduos recicláveis que gera. “Se todos fizerem a sua parte, vamos conseguir ampliar a quantidade de materiais que vão gerar renda e serem reaproveitados pela reciclagem”, destaca.
- Saiba mais sobre o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da FUPF pela Intrantet, em Documentos > Proplan> Setor de Saneamento Ambiental.